DATA: 06/07/2023
Cinto de segurança em espaços confinados
A segurança dos trabalhadores é uma questão fundamental em qualquer ambiente de trabalho, especialmente quando se trata de espaços confinados. Nesse contexto, o uso do cinto de segurança é essencial para garantir a proteção e prevenir acidentes graves.
No artigo de hoje, você vai conferir as normas e regulamentações relacionadas ao cinto de segurança em espaços confinados que garantem a proteção dos trabalhadores. Leia todos os tópicos com bastante atenção e anote os trechos que você julgar mais interessantes.
O uso do cinto de segurança em espaços confinados
O cinto de segurança é um equipamento de proteção individual (EPI) que oferece mais segurança aos trabalhadores em espaços confinados, pois ajuda na prevenção de quedas e na manutenção do colaborador em uma posição segura durante as atividades.
Os espaços confinados apresentam características desafiadoras, como falta de ventilação adequada, presença de substâncias tóxicas e risco de colapso estrutural.
Assim, o uso adequado do cinto de segurança em espaços confinados proporciona diversos benefícios: reduz o risco de acidentes graves, minimiza a possibilidade de ferimentos e ajuda a prevenir perdas de vidas humanas.
Além disso, o cinto de segurança proporciona estabilidade e suporte ao trabalhador, o que permite que ele execute suas tarefas com maior segurança e confiança.
Normas e regulamentações vigentes no Brasil
No Brasil, existem normas e regulamentações específicas que estabelecem diretrizes para o uso do cinto de segurança em espaços confinados.
O cumprimento dessas normas é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores. As principais normas e regulamentações relacionadas ao tema estão listadas logo abaixo.
Norma Regulamentadora (NR) nº 33
A Norma Regulamentadora nº 33 estabelece os requisitos mínimos para a segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
Norma Regulamentadora (NR) nº 35
Ela define critérios como a necessidade de avaliação e controle dos riscos existentes, treinamento adequado dos trabalhadores e o uso de equipamentos de proteção individual, o que inclui o cinto de segurança.
Norma Regulamentadora (NR) nº 6
A Norma Regulamentadora nº 6 estabelece a obrigatoriedade do fornecimento de EPIs adequados aos trabalhadores, como o cinto de segurança, sem qualquer custo para os empregados.
Isso garante que os colaboradores tenham acesso a todos os equipamentos necessários para a própria proteção.
ABNT NBR 14626
A NBR 14626, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece os requisitos técnicos sobre o trava-quedas, componente que liga o cinto de segurança a um ponto de ancoragem.
Essa norma define os métodos de checagem e recomendações de uso do trava-quedas no dia a dia, fatores que contribuem para a segurança adequada na realização dos trabalhos.
ABNT NBR 16325
Já a norma ABNT NBR 16325 define diretrizes específicas para o uso de cintos de segurança do tipo paraquedista em trabalhos em altura nos espaços confinados.
Ela orienta sobre as instruções de uso e os métodos de ensaio do cinto de segurança com o objetivo de assegurar mais qualidade e eficácia nas atividades.
As vantagens em cumprir as normas e regulamentações
O cumprimento das normas e regulamentações relacionadas ao uso do cinto de segurança em espaços confinados traz diversas vantagens para os profissionais e as empresas, sendo a proteção da saúde e da vida dos colaboradores a principal delas.
A utilização adequada do cinto de segurança em espaços confinados previne quedas, um dos principais riscos nesses ambientes. O equipamento proporciona estabilidade e evita que os trabalhadores sejam arrastados por correntes de ar ou movimentos inesperados.
Aliado a isso, em caso de emergências, o cinto de segurança permite que os trabalhadores sejam resgatados de forma segura e eficiente.
Outra questão que vale a pena ser destacada é que o cumprimento das normas também evita sanções legais e financeiras para as empresas.
As fiscalizações e inspeções realizadas por órgãos reguladores tendem a gerar multas, interdições e até mesmo processos judiciais em caso de descumprimento das normas de segurança.
Ou seja, ao seguir as regulamentações, as empresas demonstram o compromisso com a segurança e o bem-estar dos trabalhadores e fortalecem a sua reputação e imagem no mercado.
Treinamento e conscientização dos colaboradores sobre o cinto de segurança
Além do uso correto do cinto de segurança, é interessante que os trabalhadores recebam um treinamento apropriado sobre os riscos associados aos espaços confinados e as medidas de segurança a serem adotadas.
O treinamento deve abordar a identificação de espaços confinados, os procedimentos de entrada e saída, a utilização correta do cinto de segurança e as ações que precisam ser tomadas em casos de emergência.
A conscientização dos trabalhadores sobre a importância do uso do cinto de segurança em espaços confinados também é fundamental. Eles devem entender que o cinto de segurança é um aliado para a sua proteção e que o seu uso constante salva vidas.
Inspeção e manutenção do cinto de segurança
O cinto de segurança utilizado em espaços confinados deve ser inspecionado com certa frequência para que a sua funcionalidade e segurança estejam em níveis aceitáveis.
As inspeções precisam ser realizadas por profissionais qualificados e de acordo com as diretrizes das normas e regulamentações vigentes no Brasil.
Durante a inspeção, devem ser verificados pontos como a integridade dos materiais, o estado das costuras, o funcionamento adequado dos engates e ajustes, além da presença de etiquetas de identificação e certificação.
Caso seja identificado qualquer defeito ou desgaste, o cinto de segurança tem de ser substituído de modo imediato.
A manutenção regular dos cintos de segurança também é essencial e envolve a limpeza adequada dos equipamentos, a lubrificação dos componentes móveis, quando aplicável, e o armazenamento correto para evitar qualquer tipo de dano.
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